top of page
Design sem nome (9).png

O princípio da poda
Como fins necessários levam ao crescimento

Desenvolvendo a prática saudável da poda empresarial

Um jardim bonito requer um jardineiro com uma mão firme para a poda. 
 

O mesmo acontece nos negócios. Empresas saudáveis exigem um líder com uma boa mão para podar. Precisamos cuidar constantemente da saúde da empresa para que ela cresça e floresça. A poda nos negócios significa finalizar as coisas. Os fins são dolorosos - são tão dolorosos, de fato, que temos a tendência de evitá-los completamente. Mas certas coisas precisam acabar para que coisas melhores aconteçam. Essa é uma prática essencial para que nossos negócios se desenvolvam.

Para superar nossa tendência a evitá-los, precisamos normalizar os fins necessários. E à medida que nos sentimos confortáveis com o princípio da poda, podemos aprender quando e como aplicá-lo em nossos negócios.

Quando as empresas não podam

Os líderes empresariais que permitem clientes não lucrativos, funcionários desmotivados ou produtos de baixo desempenho correm o risco de que pequenos problemas se tornem grandes com o tempo.

  • A Kodak foi líder de mercado em filmes fotográficos no século XX. Desenvolveu a primeira câmera digital em 1975, mas desistiu dela por medo de prejudicar seu negócio de rolo fotográfico. Em 2012, ela entrou em processo de falência.

  • A General Motors era uma das maiores empresas do mundo. Concentrando-se nos lucros financeiros, a empresa deixou de aprimorar a qualidade de seus produtos, não se adaptou às mudanças das necessidades dos clientes e não investiu em novas tecnologias. Ela sobreviveu, mas somente após um resgate em massa do governo dos EUA em 2009. 

Embora muitos fatores tenham contribuído para o declínio dessas empresas, está claro que momentos críticos de poda foram perdidos em vários estágios do processo.

O princípio da poda

No evangelho de João, Jesus compartilhou o princípio da poda como base para o crescimento: 

"Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto
ele limpa, para que produza mais fruto ainda."

João 15:2

Com base nessa analogia, é importante entender os três casos em que um jardineiro opta pela poda.

Podando o negócio: Clientes ou fornecedores não lucrativos

Artboard 29.png

Bons ramos que não são
os melhores

Ramos doentes que
prejudicam a planta e não estão melhorando

Ramos mortos que
tiram energia e espaço 
dos saudáveis

O Dr. Henry Cloud diz: "Você não pode podar nada se não souber o que quer. É preciso descobrir o que se está tentando construir e, em seguida, definir quais serão os padrões de poda. Essa definição e esses padrões o levarão aos momentos de poda, nos quais ou você se apropria da visão ou não."

Nos negócios, há três áreas comuns em que os líderes podem considerar a necessidade de um fim: poda de clientes ou fornecedores não lucrativos, poda de funcionários  "insalubres" ou poda de produtos de baixo desempenho.

Podando o negócio: Clientes ou fornecedores não lucrativos

Embora a fidelização de clientes continue sendo fundamental para qualquer empresa, o princípio da poda nos concentra na fidelização dos clientes certos.

Uma empresa pode decidir se desfazer de determinados clientes ou fornecedores quando o custo de manter o cliente for maior do que o custo de perdê-lo.  Uma série de tempestades pode fazer com que uma seguradora se desfaça de determinados clientes de alto risco por medo de grandes perdas no futuro. Um restaurante pode decidir suspender um cliente devido ao tratamento rude com a equipe. Um eletricista pode opta por encerrar seu relacionamento com um fornecedor de baixo custo que constantemente não cumpre os prazos de entrega.

Um fim necessário com um cliente ou fornecedor pode aumentar a lucratividade, melhorar a moral dos funcionários, atender às restrições de capacidade e fortalecer uma estratégia de negócios. Aqui estão cinco considerações que podemos usar para avaliar a qualidade dos relacionamentos com os clientes.

WhatsApp Image 2023-04-27 at 14.34.25.jpeg

Se essas considerações levantarem preocupações, talvez seja o momento de considerar a necessidade de encerrar o relacionamento com um cliente ou fornecedor.

Podendo a empresa: Funcionários "insalubres"

Ao considerar o impacto de um funcionário insalubre na nossa cultura organizacional, é tarefa do líder proteger a missão da empresa. 
 

De acordo com o Dr. Henry Cloud, podemos nos proteger e proteger nossas empresas de pessoas que se comportam de forma irresponsável, ou até mesmo rancorosa, com a seguinte análise. 
 

  • Sábio: Quando confrontada com um problema ou uma falha, uma pessoa sábia abordará a questão como uma oportunidade de aprendizado. Essa é a postura de um funcionário saudável. Como líderes, nossa estratégia é treiná-los, dar feedback e fornecer-lhes recursos. 

  • Tolo: Uma pessoa tola, por outro lado, inventa desculpas e tenta reformular a questão quando é confrontada com um problema ou uma dificuldade. Esse é o retrato de um funcionário que não é saudável. Como líderes, precisamos estabelecer limites e oferecer consequências claras de forma firme, mas amorosa. Se a pessoa insensata não mudar com o tempo, talvez seja necessário um fim para proteger a cultura da empresa. 

  • Mau: algumas pessoas podem reagir de forma agressiva quando confrontadas com um problema ou uma dificuldade, buscando gerar dor. Padrões contínuos de dor podem indicar que você está lidando com uma pessoa má. Como líderes, nossa estratégia é minimizar as consequências negativas e, se necessário, recorrer a aconselhamento jurídico.


Essas são situações difíceis e, muitas vezes, sutis, que exigem uma implementação cuidadosa. Entretanto, devemos calcular o custo de não mudar. O verdadeiro custo para nossa organização, equipe, cultura, ministério e integridade da liderança pode nos chocar.

Podendo o negócio: Produtos com baixo desempenho

Em uma empresa, diferentes produtos e segmentos de mercado geralmente competem por seus recursos. No caso de produtos com baixo desempenho, o princípio da poda requer uma avaliação, não apenas do desempenho atual do produto, mas também uma análise comparativa do potencial da linha de produtos no futuro. 

No artigo da Harvard Business Review, "Deciding to Fix or Kill a Problem Product" (Decidir consertar ou eliminar um produto problemático), Moe Kelly afirma: "A capacidade de eliminar um projeto que não pode ser bem-sucedido é uma das habilidades mais valiosas que uma equipe de desenvolvimento de produtos pode ter. Aprender a reconhecer os sinais e desenvolver maneiras de reagir a eles imediatamente pode poupar horas - e possivelmente até anos - de esforços infrutíferos e recursos desperdiçados."

Ao considerar um fim necessário para um produto ou linha de produtos, essa estrutura de decisão pode ser útil:

WhatsApp Image 2023-04-27 at 16.34.26 (1).jpeg

A poda de produtos com baixo desempenho pode parecer algo de bom senso, mas e quando um produto ou linha de serviços está realmente sendo um sucesso? Será que é preciso podar isso também? Lara Casey, CEO da Cultivate What Matters, descreve por que ela tomou a decisão difícil de podar uma linha de produtos bem-sucedida e os resultados que se seguiram.

Poda para novas estações de crescimento

Todo líder pode identificar uma situação em sua empresa que precisa ser encerrada: um produto que ultrapassou seu ciclo de vida, um cliente ou fornecedor que não está mais agregando valor ou um funcionário com uma influência negativa persistente. Às vezes, precisamos podar produtos e relacionamentos "bons" para liberar capacidade para outros melhores. 

Os líderes bem-sucedidos sabem que, embora os finais possam ser difíceis, eles são necessários. 

Com uma disciplina de poda diligente, o Espírito de Deus e uma comunidade ou um grupo consultivo de colegas, os líderes empresariais cristãos podem criar espaço para oportunidades melhores e mais frutíferas. 

Assim como o jardineiro sábio que faz a poda para dar início a uma nova estação de crescimento no mundo físico, um líder empresarial sábio aprenderá a aceitar os fins necessários para manter a saúde e gerar crescimento nos negócios.

Não lidere sozinho:

FAÇA PARTE DO C12

bottom of page