O Executivo Curioso: Fazendo perguntas para melhores resultados
A Eficácia de Um Líder Inquisitivo
Walt Disney, o inovador produtor de filmes de animação e empreendedor americano, foi movido por uma curiosidade insaciável ao longo de sua vida. Sua curiosidade nos negócios o levou a assumir riscos que outros evitavam, estabelecendo a base para algumas das experiências mais icônicas da Disney. Quando Walt comprou acres de pântano aparentemente inúteis na Flórida, muitos duvidaram de sua decisão. No entanto, Walt fez uma pergunta eficaz e crucial: “O que isso poderia se tornar?”
Hoje, essa terra é o lar do Disney World, o parque de diversões mais visitado do mundo. A curiosidade de Walt e sua disposição para explorar o desconhecido não apenas trouxeram sucesso, mas também deixaram um impacto profundo no mundo. Refletindo sobre o exemplo de Walt, os líderes empresariais fariam bem em considerar o poder de fazer perguntas eficazes e abraçar a curiosidade
Os Benefícios da Curiosidade nos Negócios
Os grandes líderes da história são frequentemente retratados como certos e resolutos diante da adversidade. No entanto, essas representações históricas muitas vezes omitem os momentos em que esses líderes consultaram outros antes de tomar grandes decisões. A curiosidade, e não a certeza, é a marca de um grande líder. Fazer perguntas não diminui sua autoridade ou credibilidade. Pelo contrário, demonstra humildade, promovendo respeito e engajamento da sua equipe.
Cada membro da sua equipe possui perspectivas, pensamentos e ideias únicas que só podem ser acessados quando você faz perguntas instigantes. Ao fazer isso, você desbloqueia insights que poderiam permanecer ocultos. Ao incentivar o diálogo aberto e a investigação, você cria um ambiente onde cada membro da equipe se sente valorizado e capacitado para contribuir com seus pontos de vista distintos.
Ouvir ativamente as respostas que você recebe ajudará a aproveitar ao máximo os benefícios da curiosidade nos negócios. Muitas vezes, os líderes fazem perguntas com noções preconcebidas, o que impede a compreensão genuína. Abordar as perguntas com humildade e abertura para respostas inesperadas é essencial para a escuta ativa. Uma vez que você compreende a perspectiva de um indivíduo, pode fazer perguntas direcionadas que aprofundam sua conexão e entendimento mútuo.
Liderando com Perguntas
Em seu livro inovador "Multiplicadores", Liz Wiseman delineia dois tipos distintos de líderes: Multiplicadores e Diminidores. Líderes Multiplicadores amplificam a inteligência e os talentos de seus membros de equipe, promovendo uma cultura de crescimento e colaboração. Diminidores inibem as habilidades de seus funcionários, resultando em insatisfação e desengajamento na equipe.
Segundo Wiseman, a maior diferença entre Multiplicadores e Diminuidores está na sua curiosidade e no uso das perguntas. Aqui estão dois exemplos de como Multiplicadores e Diminidores podem se parecer em um ambiente profissional e como esses papéis podem afetar um negócio:
O Multiplicador
Considere Thomas, um executivo que incorpora a abordagem Multiplicadora. Thomas cultiva uma cultura onde as perguntas são encorajadas — um ambiente no qual ele pode acessar toda a inteligência de sua equipe. Ele busca ativamente a opinião de todos os indivíduos na empresa, valorizando perspectivas diversas e fazendo com que seus funcionários se sintam ouvidos e valorizados. Como resultado, os funcionários sob a liderança de Thomas prosperam, sentindo-se capacitados a contribuir e alcançar seus objetivos pessoais e profissionais. Wiseman sugere que Thomas aproveita 70–100% das capacidades de seus funcionários.
O Diminuidor
Em contraste, conheça Fred, um líder Diminuidor. Acreditando que líderes fortes devem possuir todas as respostas, Fred regularmente ignora a opinião de sua equipe e geralmente toma decisões unilateralmente. Ele microgerencia sua equipe, sufocando a autonomia dos funcionários, a criatividade e gerando um sentimento de desmotivação entre seu pessoal. De acordo com a estrutura de Wiseman, é provável que Fred esteja acessando apenas 20–50% do potencial de seus funcionários.
Enquanto Multiplicadores aproveitam a liderança orientada pela curiosidade
para desbloquear todo o potencial de sua equipe,
Diminidores impedem o crescimento ao focar no comando e controle.
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